Após decretar estado de emergência, HU recebe programa de recuperação
Lean nas Emergências tem como objetivo reduzir a superlotação e melhorar o atendimento nas emergências de hospitais
O HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) será um dos hospitais a receber Projeto “Lean nas Emergências”, uma parceria do Ministério da Saúde, implementada pelo Hospital Sírio-Libanês que tem como objetivo reduzir a superlotação e melhorar o atendimento nas emergências de hospitais que atendem pelo SUS (Sistema Único de Saúde). O hospital, que teve estado de emergência decretado pelo Governo, recebeu visita técnica dos responsáveis ontem (13)
Conforme o secretário de Estado de saúde, Geraldo Resende, o Estado busca corrigir as falhas no sistema de saúde “Há necessidade de arrumar, em um curto espaço de tempo a ausência de insumos de materiais no regional, pois os mais prejudicados são aqueles que precisam do serviço. Nós queremos com essa parceria de fato dar dar um novo hospital a Mato Grosso do Sul, essa a tarefa que nós estamos iniciando” pontuou. O Programa tem custo zero e tem duração de 6 meses, no período da execução haverão intervenções físicas e profissionais do Sírio-Libanês virão a cada 15 dias ao HU passar a metodologia, depois disso é feito um monitoramento que dura 12 meses. Conforme a Gerente programa, Ana Carolina Brasil, “tudo é feio de uma forma que garanta que o paciente seja o foco e que as práticas aplicadas no hospital referência sejam entendidas e adotadas”, explicou.
No projeto-piloto, que aconteceu em 2017, seis instituições foram treinadas e auxiliadas na implementação de melhorias para garantir agilidade e eficiência nos processos de urgências de hospitais.
Um dos indicadores utilizado para medir os resultados do projeto é o de superlotação, chamado de NEDOCS (sigla em inglês para Escala de Superlotação do Departamento Nacional de Emergência), e mensura quesitos como tempo de passagem de pacientes pelas urgências, permanência no hospital, tempo de alta, entre outros. Durante a fase piloto, observou-se uma melhora de 44% desse indicador.
Por Júlia Kaifanny